Se você está buscando por alguma modalidade de crédito barata, onde pode investir a longo prazo pagando as menores taxas de juros do mercado, com certeza você já ouviu falar sobre o empréstimo com garantia de imóvel.
Mas, é claro que quando falamos em crédito qualquer informação que recebemos vem cercada de verdades e mitos, não é mesmo? E é exatamente por isso que estamos aqui, vamos te contar um pouco mais a respeito dos mitos e verdades a respeito dessa linha.
Eu sou Allan Almeida, e no artigo de hoje vamos descobrir os 8 mitos sobre empréstimo com garantia de imóvel.
Você não sabe o que é empréstimo com garantia de imóvel? Temos um vídeo completo sobre:
O que é um crédito ou empréstimo com garantia de imóvel?
Essa opção de empréstimo é popularmente conhecida como Financiamento de Imóvel, Refinanciamento imobiliário ou também empréstimo com garantia de imóvel (Home Equity), você já vai entender a diferença entre eles, mas já posso lhe adiantar que é bem simples: você deixa seu imóvel como garantia e em troca, o banco lhe libera um valor de capital que corresponderá à um percentual sobre o valor do bem.
O financiamento imobiliário
O financiamento atende ao perfil de cliente que está buscando adquirir um imóvel e realizar aquela tão sonhada meta da casa própria.
O percentual máximo que você pode obter através dessa modalidade, é de 80% do valor total do imóvel – incluindo as despesas acessórias; tendo até 35 anos (420X) para fazer o parcelamento do crédito. E ah, antes que eu me esqueça, você também pode compor renda com mais uma pessoa para ajudar a obter o valor desejado!
Há ainda, como enquadrar seu imóvel em dois sistemas de financiamento: O SFI (sistema financiamento imobiliário) e o SFH (sistema financeiro de habitação), o que difere os dois é basicamente o ticket médio do valor das moradias, sendo o SFH voltado para moradias de mais baixo valor e atendendo somente à pessoas físicas, como o programa MINHA CASA, MINHA VIDA, por exemplo.
Já o SFI, é voltado para imóveis acima de R$500.000,00, podendo ser feito tanto por empresas quanto por pessoas físicas, não havendo valor máximo de imóvel e o fator de decisão principal, será a renda do cliente.
O empréstimo com garantia de imóvel
Por sua vez, o empréstimo com garantia de imóvel, é para aqueles que já possuem um imóvel e precisam apenas captar um recurso para diversos fins, sendo os principais hoje: Reorganização financeira (quitação de dívidas) e investimentos.
Porém, para essa modalidade, o percentual máximo que você poderá obter é de no máximo 60% do valor total do imóvel – já incluso despesas como IOF (imposto sobre operações financeiras), registro de imóveis e as demais que houverem de acordo com a instituição na qual você está contratando.
Outra curiosidade sobre o Home equity, é que seu imóvel não precisa estar quitado. Isso mesmo! Não precisa estar quitado, pois é permitido ser feito o que chamamos de IQ, interveniente quitante, contanto que seu saldo devedor não ultrapasse 50% do valor da residência. Aqui, você também pode compor renda com mais pessoas, alguns bancos aceitam até quatro pessoas para composição!
Temos um vídeo completo sobre interveniente quitante:
Mas, Teoricamente ambos são bem semelhantes, tornando o fator principal de diferenciação a característica/perfil dos clientes que buscam por essa linha. Na aquisição, você não pode ter restritivos para que possa fazer a contratação, o prazo é maior e as taxas variam entre 0,77% à 1,30% ao mês, e no refinanciamento, é permitido restrições, contanto que os valores da operação comportem esse endividamento, ficando de fora da lista de permissões somente atrasos na mesma modalidade de crédito e também, os CCFs (cheques devolvidos/sem fundo).
VAMOS AOS MITOS?
1. Preciso sair do meu imóvel?
Não, por mais que seu imóvel esteja alienado fiduciariamente, você pode continuar residindo nele normalmente, o único fator diferente é que, para realizar a venda e transferência do imóvel, você precisará primeiro quitar a dívida para realizar a baixa da alienação, deixando-o livre de quaisquer ônus.
Inclusive temos um vídeo completo sobre alienação fiduciária, onde você entenderá isto:
2. Meu imóvel precisa estar quitado?
Não, é muito comum para esse produto o que chamamos de IQ (Interveniente Quitante).
Funciona assim: Caso seu imóvel já esteja financiado e seu saldo for inferior à 50% do valor da garantia, você pode realizar uma nova operação, onde o novo credor na etapa jurídica (antes da emissão do contrato final) irá realizar à quitação total do seu saldo devedor, e o credor antigo irá emitir um TERMO DE QUITAÇÃO – documento obrigatório para realizar a baixa da alienação – deixando seu imóvel apto a uma nova averbação.
Não sabe o que é averbação? Assista nosso vídeo sobre:
3. Minha capacidade de pagamento não importa, estou deixando minha casa como garantia
Não é bem assim! O fato de sua residência estar como garantia da operação, permite que você tenha acesso à taxas melhores, mas não significa que o banco tenha interesse algum em liquidar ela.
Por isso toda e qualquer linha de crédito é regulamentada por um órgão competente, nesse caso, o Banco Central, para fiscalizar e garantir que o tomador do empréstimo não faça compromissos maior do que sua capacidade financeira permite, evitando assim danos a ele e também, prejuízos à instituição.
A lei é clara, a prestação desejada pode comprometer no máximo 35% do seu rendimento mensal, e é justamente pensando na saúde financeira do cliente que não é mais permitido que você obtenha 100% em cima do valor de seu bem. Lembrando que toda informação deverá ser comprovada através de documentação, independentemente de qualquer outro fator.
Nesse vídeo explicamos o porque disto:
4. O Crédito com Garantia de Imóvel é muito burocrático?
A burocracia para a contratação desse produto é a mesma dos demais, e é necessário justamente para garantir a segurança do cliente e do credor.
5. Não é seguro contratar um empréstimo ONLINE
Dentre todos os mitos, este é o mais comum de ouvirmos. Assim como frequentemente nos adaptamos às mudanças do mundo, a tecnologia nos beneficia com as melhores e mais variadas alterações imagináveis.
Você já deve ter ouvido falar nas FINTECHS, as financeiras na área de tecnologia que estão roubando o cenário dos empréstimos. Além de ser um ambiente totalmente seguro e confiável, o cliente não precisa passar pelo constrangimento de enfrentar filas procurando em diversas instituições o recurso que tanto precisa. Sem contar o fato de estar fisicamente exposto ao gerente que diariamente está tão ocupado, não é mesmo?
Este modelo de negócio permite que o cliente realize o envio de documentação e acompanhe a estruturação do crédito todo online, garantindo maior agilidade na tomada deste recurso e também, o acesso a mais instituições em um único acesso!
Alias como falamos no tópico 4, a burocracia também é um fato que faz este produto ser seguro. Confira o vídeo onde falamos sobre esta segurança:
6. Preciso usar o recurso para um único fim?
Então, Se você estiver fazendo um refinanciamento, não! Pois, você pode usar ele para o que quiser: quitar suas dívidas, investir no seu negócio ou realizar aquela viagem para o exterior com a qual tanto sonha.
Para os clientes que estão endividados, se o seu comprometimento de renda estiver no limite dos 35%, há opções de credores que condicionam à quitação das dívidas em aberto e lhe liberam o saldo residual.
7. O imóvel tem que ser meu.
Alguns bancos permitem também que você utilize um imóvel de terceiro (pais, tio ou avós) na proposta, mas para isso, é necessário que o proprietário do imóvel assine anuindo a garantia, ou seja, ele assinará junto o contrato confirmando que está de acordo com a alienação.
8. O processo do empréstimo com garantia de imóvel é muito lento!
A parte principal dessa operação é a apresentação dos documentos necessários para que a análise de crédito efetiva seja realizada. Se o cliente entende isso e colabora reunindo de forma hábil essa documentação, não há motivos para que o processo seja lento.
Conclusão
Sempre que falarmos em financiamentos ou qualquer outro tema relacionado ao nosso bolso e nosso suado dinheiro, devemos sim buscar pela maior carga de informação possível, assim como nos sentirmos seguros quanto a empresa que nos presta o atendimento e nos acompanha nessa missão.
Por isso, lembre-se: Não é necessário que o cliente realize qualquer pagamento antecipado de tarifas! Assegure-se da confiabilidade da empresa que está lhe atendendo e tire todas as suas dúvidas antes de finalizar a negociação.
Ficou com alguma duvida? Que tal conferir na pratica como funciona o empréstimo com garantia de imóvel?
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