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A agenda econômica dessa semana tem alguns dados importantes do Brasil, porém o destaque maior é a Ata da Fomc do banco central americano.
No Brasil, um dos destaques é o IBC-Br, divulgado pelo Banco Central, e conhecido vulgarmente como “prévia do PIB”. O indicador, referente a junho, sai já nesta segunda-feira (15) e o Itaú prevê uma alta de 0,3% na comparação com maio.
Nesse mesmo dia sai o primeiro Relatório Focus, com as previsões para a economia, após a deflação de 0,68% do IPCA de julho.
Segundo economistas, mesmo que as previsões indiquem o encerramento do ciclo de aperto monetário com a Selic a 13,75%, o BC (Banco Central) ainda pode fazer um ajuste residual na taxa em setembro.
Ata do Fomc é destaque na agenda internacional
A agenda internacional traz dados relevantes com a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, o Banco Central americano, previsto para quarta-feira (17).
Lembrando que em seu último encontro, a autoridade monetária elevou o ritmo de aperto, subindo os juros em 75 pontos base.
Na quarta-feira passada, o índice de preços ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês) ficou estável e só o fato da inflação no país não ter avançado novamente foi motivo para animar o mercado.
Na próxima terça (16) sai a produção industrial nos Estados Unidos referente à julho. O consenso Refinitiv prevê alta de 0,3% na comparação com o mês anterior.
Já na quarta (17), é a vez do dado de varejo, sobre o mesmo mês. A média das projeções do mercado aponta para uma alta de 0,1% na comparação com junho.
Esses dados, aliados à ata do Fomc, contribuirão para refinar as projeções para a taxa de juros americana.
Na Europa, destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre, que sai na quarta-feira. O consenso Refinitiv prevê variação positiva de 0,7% na comparação com os três primeiros meses do ano e de 4%, na base anual.
Já na quinta (18), tem a inflação ao consumidor do bloco em julho, com a média das projeções do mercado apontando para alta de 0,1% em relação ao mês anterior.