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De acordo com relatório do Banco Central, estima-se um crescimento da economia brasileira (de 1,7% para 2,7%) em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Com base nisso, fatores como a deflação e o aumento do valor do Auxílio Brasil colaboram para essa melhora do cenário econômico brasileiro.
Vimos que no segundo trimestre deste ano o PIB aumentou em 1,2% em comparação ao período anterior, principalmente por conta da retomada das atividades presenciais e o maior consumo das famílias brasileiras.
Desse modo, é a quarta vez consecutiva que o índice apresenta uma melhora significativa.
Especialistas acreditam que no próximo trimestre deve haver outro crescimento, contudo, em nível um pouco menor.
A indústria avançou de 1,2% para 2,4% devido à melhora nos diversos setores industriais. Em relação aos serviços, também houve um aumento na estimativa, de 2,1% para 3,4%.
Em contrapartida, as projeções da agropecuária e pecuária foram reduzidas, com os dados do IBGE que apontam recuo na produção de grãos e cana-de-açúcar.
Para 2023, a estimativa do Banco Central em relação ao PIB é de crescimento de 1%.
Crescimento da economia brasileira – melhora da inflação
Nos últimos dois meses, o IPCA (indicador oficial da inflação), registrou desaceleração. Agora, a taxa inflacionária do país é de 8,73% no acumulado de 12 meses, após um bom período de alta e na casa dos dois dígitos.
Sendo assim, a queda na inflação foi puxada pelos preços dos combustíveis e energia elétrica.
O Governo Federal adotou medidas, como a desoneração de impostos e a fixação de um teto para o ICMS sobre os combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transportes.
Nesse sentido, os preços dos combustíveis caíram de forma expressiva nas últimas semanas, bem como o valor da energia elétrica.
Contudo, essas medidas são válidas até dezembro deste ano e são elas que têm retraído a taxa da inflação.
Alguns setores ainda permanecem em alta, por isso o Banco Central não descarta mais um aumento da taxa Selic a fim de controlar a inflação que pode persistir.