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O Brasil criou 218,9 mil empregos com carteira assinada em julho de 2022. É o 7º mês consecutivo com saldo positivo. Totalizou a abertura de 1,6 milhão de postos no acumulado do ano. Os dados foram divulgados nesta 2ª feira (29.ago.2022) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O número de julho veio menor do que o projetado por analistas do mercado financeiro, de saldo de 250 mil, na mediana.
ACUMULADO DO ANO
De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,56 milhão de vagas formais de emprego foram criadas no país entre janeiro e julho.
O número é menor que o registrado em igual período do ano passado, quando houve saldo positivo de 1,79 milhão de vagas.
Atualmente, o Brasil tem 42,2 milhões de empregos com carteira assinada. O patamar é recorde.
EMPREGOS POR SETOR
Todos segmentos fecharam o mês no azul. Confira os melhores setores:
- serviços: 81.873;
- indústria: 50.503;
- comércio: 38.574;
- construção: 32.082;
- agricultura: 15.870.
EMPREGOS POR REGIÃO
Houve criação de empregos em todas as 5 regiões do país:
- Sudeste: 99.530;
- Nordeste: 49.215;
- Sul: 28.152;
- Centro-Oeste: 25.179;
- Norte: 16.080.
SALÁRIO MÉDIO
Os trabalhadores tiveram salário médio de R$ 1.926,54 em julho. O valor é 0,8% maior que o registrado em junho. Representa um acréscimo acima da inflação de R$ 15,31.
CAGED E PNAD
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.
Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.
Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,3% no trimestre encerrado em junho – menor patamar para um segundo trimestre desde 2015, quando ficou em 8,4%.
A falta de trabalho atinge 10,1 milhões de pessoas, uma queda de 15,6% (1,9 milhão) em relação aos três meses anteriores.