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Financiar um imóvel usado pode ser uma alternativa se você encontrou a casa dos sonhos mas ela já não é mais nova. Confira aqui dicas para fazer isso sem erros. Palavra chave principal: financiar imóvel usado

Como financiar imóvel usado: 8 dicas imbatíveis para não errar

Financiar um imóvel usado pode ser uma alternativa se você encontrou a casa dos sonhos mas ela já não é mais nova. Confira aqui dicas para fazer isso sem erros.
Publicado em 31/05/2023
Leia em 6 minutos
Allan Almeida

Índice

Até um tempo atrás, financiar um imóvel usado tinha muito mais burocracia do que fazer o mesmo com um imóvel novo. No entanto, agora, a proposta de muitos bancos e financeiras é reduzir os trâmites envolvidos em todo o processo.

Entregas de documentação, taxas obrigatórias, juros sobre o crédito, condições de avaliação, entre outros entraves estão menos complicados. Mas ainda existem alguns detalhes que você não pode deixar passar na hora de contratar empréstimo para financiamento imobiliário de imóvel já usado.

Pensando nesses detalhes, vamos lhe ensinar hoje o que você precisa saber sobre essa modalidade de financiamento e dar dicas infalíveis de como contratar. Por fim, veja um passo a passo de como financiar imóvel usado.

O que é o financiamento de imóvel?

O financiamento de imóvel é um tipo de crédito especial para a compra de uma propriedade. Esta pode ser tanto residencial quanto comercial, a depender de outras condições.

Em suma, esse tipo de empréstimo se destina a imóveis novos, em construção, na planta ou usados. Além disso, falando sobre o financiamento à habitação, vale destacar que ele possui uma finalidade específica clara no momento da contratação: comprar um imóvel residencial.

Ao financiar um imóvel novo ou usado, a pessoa tem a chance de conseguir morar na casa própria antes de ter todo o dinheiro para quitá-la. Sendo assim, é uma maneira de antecipar sonhos e de ter um teto para chamar de seu.

O que é necessário para conseguir financiar um imóvel?

Para que você consiga financiar um imóvel, algumas condições são indispensáveis, e isso vale tanto para bens novos quanto para usados. Nesse sentido, antes de começar o processo, tenha ciência de que vai precisar:

  • Ter Cadastro de Pessoa Física, ou seja, CPF;
  • Conta corrente no banco em que fará a contratação;
  • Comprovante de renda;
  • Renda própria ou composta que seja compatível com as prestações;
  • Cadastro positivo nos birôs de crédito como Serasa e SPC, por exemplo;
  • Um imóvel regularizado para comprar;
  • Passar por todas as etapas de avaliação que incluem análise de crédito, do imóvel e jurídica.

O que me impede de conseguir crédito imobiliário?

Analisando o que acabamos de falar, podemos dizer que existem algumas condições que dificultam a obtenção de financiamento imobiliário. Se o imóvel usado que você quer financiar não estiver em bom estado, por exemplo, o banco pode impedir o crédito.

Esse impedimento é até bom, se considerarmos que a instituição avalia que não é uma boa ideia comprar uma propriedade que esteja comprometida!

Ademais, a instituição credora pode impedir o financiamento se entender que você não conseguirá arcar com as prestações. Isso acontece, principalmente, quando o valor pago mensalmente for superior a 30% da renda comprovada.

Ter um score negativo também atrapalha na hora de conseguir um empréstimo à habitação. Afinal, o banco entende que você não é um bom pagador e pode acabar tendo prejuízos se lhe emprestar o dinheiro.

Por fim, o financiamento não está liberado para quem:

  • Tem problemas na entrega da documentação;
  • Ainda não completou 16 anos;
  • É estrangeiro sem visto permanente.

Financiar um imóvel usado: 8 dicas essenciais para não errar

Agora que entendemos o que é mais básico antes de contratar qualquer tipo de financiamento imobiliário, vale avançar nos conhecimentos. Assim, queremos lhe mostrar algumas dicas essenciais para não errar na hora de financiar um imóvel usado.

Como comentamos antes, esse tipo de operação não possui muitos mistérios. Porém, alguns cuidados ajudam a entender todas as etapas do processo e conseguir contratar a melhor proposta.

Confira, portanto, as dicas que vão lhe auxiliar a montar um bom planejamento para fazer o financiamento da casa própria quando o imóvel pretendido não é novo.

Precisa ter um valor de entrada

O financiamento à habitação de um imóvel usado nunca vai contemplar 100% do valor do mesmo. Sendo assim, na hora de começar a pensar em fazer o crédito, já tenha ciência de que precisará dar um valor de entrada.

De modo geral, os bancos e instituições financeiras costumam emprestar até 80% do valor que é necessário para a compra. No entanto, a avaliação do seu crédito, o tipo de amortização e alguns outros fatores podem influenciar no montante.

Dessa forma, a recomendação é que você acumule um valor entre 20% e 30% do imóvel para conseguir pagar logo na entrada do crédito. Lembrando que, quanto maior o valor pago na abertura, menor é o montante do empréstimo.

Cuidados com a situação do imóvel

Quando a casa dos sonhos é um imóvel usado, alguns cuidados são essenciais, entre eles, podemos incluir:

  • Avaliação da estrutura: contrate algum engenheiro ou arquiteto especializado para fazer uma análise completa da construção e verificar possíveis avarias;
  • Verificação dos documentos: você só conseguirá financiar um imóvel usado se ele não possuir pendências jurídicas. Portanto, antes de iniciar o processo, verifique se o IPTU e a matrícula estão em dia e se não há outros problemas jurídicos com o local.

Saber todas as condições de contratação

Não é apenas o imóvel usado que merece uma análise minuciosa antes de tomar a decisão por financiar ou não. Assim sendo, a nossa terceira dica é:

Conheça bem todas as condições de contratação associadas ao financiamento à habitação para não ter surpresas desagradáveis ao longo dos anos.

Nesse sentido, saiba exatamente quais são as taxas administrativas (que sempre existem), os seguros obrigatórios, o tipo de juros, o sistema de amortização, entre outros dados.

Para lhe ajudar, já anote num papel tudo o que o banco lhe informar e compare:

  • Prazo de pagamento: podem chegar a até 420 meses a depender do tipo de financiamento;
  • Tipos de juros: pré ou pós-fixados, por exemplo, e o indicador associado como poupança, FGTS ou Taxa Referencial (TR);
  • Sistema de amortização: SAC e Price são os principais. O primeiro tem prestações decrescentes e o segundo prestações relativamente fixas;
  • Tipo de financiamento: Sistema Financeiro de Habitação (SFH) para imóveis de até 1,5 milhão de reais ou Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), para demais imóveis;
  • Custo efetivo total: qual o valor final do seu empréstimo considerando a amortização, taxas especiais, impostos, custos cartoriais e demais tarifas.

Calcular os gastos extras

Algo que nem sempre é levado em consideração, mas que tem suma importância, são os gastos a mais com um imóvel usado. Diante disso, enquanto estiver fazendo a escolha do mesmo, já tenha um planejamento financeiro para arcar com algumas obras de reforma que o local possa precisar.

Além disso, inclua no seu orçamento os custos com o ITBI, imposto que você paga para fazer a transferência da propriedade para o seu nome.

Para ter uma ideia de quanto guardar, o ideal é ter em torno de 5% do valor do imóvel pronto para despesas jurídicas e um montante similar para possíveis reparos.

Uso do FGTS para amortização

O uso do FGTS está mais associado ao tipo de financiamento do que a escolha de um imóvel usado ou não. Em outras palavras, significa que você pode usar o fundo de garantia para amortizar o saldo devedor ou para entrada quando aderir ao sistema SFH.

Para conseguir financiar o imóvel usado e usar o fundo, você também deve estar de acordo com as leis do governos sobre isso. Aqui, vale citar que precisa ter carteira assinada há pelo menos 3 anos e que o imóvel pretendido não pode ter sido financiado com o uso de FGTS nos últimos 3 anos.

Composição de renda

Sem dúvida, a renda é parte fundamental ao financiar um imóvel usado. Da mesma forma que ocorre com propriedades novas, o banco exige saber qual o seu poder de compra para liberar o crédito.

Diante disso, uma dica é compor a renda com outros familiares e, assim, mostrar à instituição que você tem condições financeiras de pagar o financiamento. A quantidade de pessoas que podem compor renda muda de um banco para o outro, mas, em geral, costuma ser uma alternativa eficaz para a aprovação.

Compare diferentes propostas

Nem todo banco é igual, nem todo financiamento é igual, nem todo imóvel é igual. Ou seja, antes de escolher uma instituição para fazer seu crédito, considere outras propostas e compare todas elas.

Lembra quando pedimos para você pegar um papel para anotar o que analisar sobre as condições de contratação?

Então, faça isso com pelo menos 3 propostas!

Assim, você pode visualizar em detalhes o que cada credora lhe oferece em relação à juros, valores, quantidade de parcelas, entre outras informações.

Como funciona o financiamento de imóvel usado

Para finalizar, vale fazer um complemento explicando como funciona o financiamento de um imóvel usado. De forma muito prática, ele não é tão diferente do que o crédito para imóvel novo.

Como comentamos logo no começo, há algum tempo, os bancos cobravam juros mais elevados para financiar imóveis usados. No entanto, a realidade tem mudado e você já consegue taxas idênticas entre um e outro.

O que muda mais, é a propriedade do imóvel a ser comprado. Enquanto que no novo, geralmente a compra é feita de uma pessoa jurídica, de uma empresa ou construtora, já no imóvel usado essa compra é feita de uma pessoa física.

Do ponto de vista burocrático, você vai precisar ter mais controle sobre a documentação neste segundo caso. Afinal, o imóvel possui um histórico que deve ser levado em consideração.

Tá, mas e o que é melhor? Financiar um imóvel novo ou um usado?

Confira qual a resposta da nossa equipe e mais detalhes sobre o funcionamento desse crédito no vídeo linkado em seguida!

Como financiar um imóvel usado?

Por fim, veja um passo a passo resumido de como financiar um imóvel usado:

  1. Escolha do imóvel;
  2. Simulações de crédito em diferentes instituições;
  3. Entrega a documentação exigida;
  4. Espera pela a análise do seu crédito;
  5. Análise de engenharia e vistoria do imóvel para atestar suas condições;
  6. Tempo para avaliação jurídica do imóvel;
  7. Aprovação do crédito;
  8. Assinatura do contrato;
  9. Regularização em cartório com alienação fiduciária do bem enquanto o contrato estiver em vigor.

Essas etapas não precisam ser difíceis. E, para isso, conte com a equipe da SejaBest para lhe oferecer as propostas de crédito mais ajustadas ao seu orçamento e realize seu sonho de morar na casa própria!

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