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Imagem mostra uma carteira de trabalho.

Desemprego fica em 8,4% no trimestre encerrado em janeiro, segundo o IBGE

De acordo com o instituto, é a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%).
Publicado em 17/03/2023
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Allan Almeida

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O desemprego no Brasil chegou a 8,4% no trimestre móvel de novembro a janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (17).

De acordo com o instituto, é a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%).

Já no trimestre anterior, entre agosto e outubro, a taxa era de 8,3% — considerado um resultado de estabilidade para o IBGE.

Comparado ao mesmo trimestre de 2022 (11,2%), houve queda. A redução da desocupação foi de 2,9%. Em 2021, o percentual foi de 14,5%.

No trimestre fechado em janeiro, o número de brasileiros desocupados chegou a 9 milhões de pessoas em números absolutos.

Quando os dados são analisados por ano, a população desempregada caiu em 3 milhões de pessoas. Em 2021, eram 15 milhões.

O que mostram os números do IBGE

  • População desocupada: 9 milhões de pessoas
  • Taxa de desocupação: 8,4%
  • População ocupada: 98,6 milhões
  • População fora da força de trabalho (que não estava nem ocupada nem desocupada na semana de referência): 66,3 milhões
  • População desalentada (que não conseguia trabalho ou não tinha experiência): 4 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,1 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,3 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,5 milhões
  • Taxa de informalidade: 39%

Desalentados e rendimento

O número de trabalhadores em desalento, ou seja, que não conseguiram emprego ou que desistiram de procurar, foi de 5,3%.

Já o rendimento real habitual cresceu 1,6% no trimestre e 7,7% no ano, para R$ 2.835. Já o rendimento real habitual apresentou estabilidade ante o trimestre anterior e aumento de 11,9% na comparação anual, chegando a R$ 275,1 bilhões.

Com informações do IBGE e G1.

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