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O desemprego no Brasil chegou a 8,4% no trimestre móvel de novembro a janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (17).
De acordo com o instituto, é a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%).
Já no trimestre anterior, entre agosto e outubro, a taxa era de 8,3% — considerado um resultado de estabilidade para o IBGE.
Comparado ao mesmo trimestre de 2022 (11,2%), houve queda. A redução da desocupação foi de 2,9%. Em 2021, o percentual foi de 14,5%.
No trimestre fechado em janeiro, o número de brasileiros desocupados chegou a 9 milhões de pessoas em números absolutos.
Quando os dados são analisados por ano, a população desempregada caiu em 3 milhões de pessoas. Em 2021, eram 15 milhões.
O que mostram os números do IBGE
- População desocupada: 9 milhões de pessoas
- Taxa de desocupação: 8,4%
- População ocupada: 98,6 milhões
- População fora da força de trabalho (que não estava nem ocupada nem desocupada na semana de referência): 66,3 milhões
- População desalentada (que não conseguia trabalho ou não tinha experiência): 4 milhões
- Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,1 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,3 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
- Trabalhadores informais: 38,5 milhões
- Taxa de informalidade: 39%
Desalentados e rendimento
O número de trabalhadores em desalento, ou seja, que não conseguiram emprego ou que desistiram de procurar, foi de 5,3%.
Já o rendimento real habitual cresceu 1,6% no trimestre e 7,7% no ano, para R$ 2.835. Já o rendimento real habitual apresentou estabilidade ante o trimestre anterior e aumento de 11,9% na comparação anual, chegando a R$ 275,1 bilhões.
Com informações do IBGE e G1.