A taxa de desemprego no Brasil sofreu uma queda no primeiro trimestre encerrado em abril e ficou em 10,5%, registrando o menor nível desde 2016.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego recuou 0,7 ponto percentual em relação aos 3 meses anteriores e 4,3 pontos percentuais em 1 ano. Isso prova que o mercado segue se recuperando apesar de todos os impactos sofridos.
O resultado do desemprego no Brasil foi melhor do que o esperado. As projeções indicavam uma taxa de 10,9% no trimestre encerrado em abril.
Já o rendimento médio real do trabalhador foi de R$ 2.569, apresentando estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.566), mas redução de 7,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.790), mesmo com o crescimento do número de trabalhadores empregados.
Sendo assim, mesmo com o crescimento da formalidade, não houve expansão do rendimento médio do emprego com carteira assinada no setor privado. Além disso, houve queda no rendimento do setor público.
Desse modo, o setor público registrou -12,4% no rendimento médio em 1 ano. Empregados com carteira assinada registrou -4,4% e sem carteira e conta própria apresentou recuo de -3,3%.
A população desempregada, estimada em 11,3 milhões de pessoas, recuou 5,8% frente ao trimestre anterior, o que representa 699 mil pessoas a menos, e 25,3% (menos 3,8 milhões de pessoas desocupadas) em relação ao mesmo período do ano passado, retornando ao patamar do início de 2016.
A queda no desemprego é um bom sinal para a economia que deve ir melhorando aos poucos, apesar da alta nos preços. Na semana que vem sai o IPCA oficial referente a maio, medindo assim a inflação. O IPCA-15, a prévia da inflação, registrou uma desaceleração.