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A taxa de desemprego caiu 0,6 ponto percentual no terceiro trimestre de 2022, ficando em 8,7%. No segundo trimestre a taxa foi de 9,3%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É a menor taxa desde o trimestre fechado em junho de 2015, quando o desemprego estava em 8,4%. São 9,5 milhões de pessoas desocupadas, queda de 6,2% (menos 621 mil pessoas) no trimestre e 29,7% (menos 4 milhões) no ano.
Em números absolutos, a população ocupada somou 99,3 milhões de pessoas, um recorde da série iniciada em 2012.
Desemprego terceiro trimestre de 2022 – formalidade x informalidade
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 1,3% no trimestre, totalizando 36,3 milhões de pessoas. Já os sem carteira assinada atingiram o maior nível da série histórica: 13,2 milhões de pessoas.
A taxa de informalidade caiu de 40% para 39,4% da população ocupada, com 39,1 milhões de trabalhadores informais.
Os trabalhadores por conta própria somaram 25,7 milhões de pessoas, os domésticos são 5,9 milhões e os empregadores ficaram em 4,4 milhões.
O setor público cresceu 2,5% no trimestre e atingiu 12,2 milhões de empregados, o recorde da série histórica. Outros 3,1 milhões de pessoas são empregados no setor público sem carteira assinada, apresentando alta de 11,6% no trimestre.
O IBGE apontou, também, aumento no trimestre no número de pessoas ocupadas nos setores da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.
Na comparação anual, houve redução no grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
Renda
O rendimento real habitual subiu 3,7% na comparação trimestral, indo para R$ 2.737,00.
Os aumentos no trimestre foram observados nos seguintes setores:
- Agricultura;
- Pecuária;
- Produção florestal;
- Pesca e aquicultura;
- Indústria;
- Comércio;
- Reparação de veículos automotores e motocicletas;
- Informação;
- Comunicação;
- Atividades financeiras, imobiliárias e administrativas;
- Administração pública;
- Defesa e seguridade social;
- Educação;
- Saúde humana;
- Serviços sociais.
Por tipo de ocupação, os empregados com carteira assinada tiveram aumento de 2,8% no trimestre, os empregados no setor público 2,3%, e os empregadores estão ganhando 10% a mais. As demais categorias não apresentaram variação significativa.