É muito comum que as pessoas se confundam com o termo “hipoteca“, ou ainda não entendam o que é uma alienação fiduciária. Apesar da diferença ser algo simples, é necessário entender a fundo os seus detalhes, para de tal modo poder medir o impacto de cada uma delas em nossas vidas.
Eu sou Allan Almeida, e no artigo de hoje vamos falar sobre: Alienação fiduciária versus hipoteca.
Vamos aprender a fundo?
Caso você prefira ver o assunto em formato de vídeo:
O que é hipoteca?
A hipoteca brasileira é bem parecida com o que a gente vê nos filmes americanos, onde pessoas colocam seus imóveis como garantia para tomar um valor x, frente a alguma instituição financeira.
O grande problema responsável por a hipoteca não ter deslanchado no Brasil, como por exemplo é no Estados Unidos, foi o fato de que aqui a sua natureza jurídica não da segurança para que as instituições financeiras possam trabalhar.
Quando uma hipoteca é feita nos moldes jurídicos atuais da mesma, o banco leva entre cinco a dez anos para tomar o bem caso não haja cumprimento do contrato.
Olhando para esse cenário, nenhuma instituição se arriscaria a fazer uma hipoteca, podendo tomar prejuízo em meio a operação.
Mas, se nenhum banco opta por fazer uma hipoteca, por que existem tantos anúncios do empréstimo com garantia de imóvel? O fato é que em no ano de 1997 houve uma mudança, criando um novo molde para a operação em questão.
A alienação fiduciária. Vamos entender como ela funciona?
O que é Alienação Fiduciária?
Criada em 1997, a alienação fiduciária tem o mesmo fim da hipoteca, a penhora do imóvel em troca de capital financeiro.
Porém, diferente da hipoteca, na alienação a segurança jurídica é alta, de modo que o banco não tem medo de emprestar capital e o mesmo não retornar de alguma forma, pois a tomada do bem, é simples em relação a hipoteca.
Isso faz com que a alienação tenha um impacto altamente positivo na oferta de crédito barato, pois o home equity como é conhecido, tem as menores taxas de juros do mercado, segundo dados do Banco Central.
Olhando para esse cenário, qual é o impacto real da mudança jurídica dentro do mesmo produto?
Impacto da mudança jurídica dentro do produto home equity
Com a mudança jurídica do produto, as linhas de crédito ganharam mais um opção, fazendo com que o crédito barato fique mais “concorrido”, assim melhorando justamente para quem precisa tomar capital.
Para se ter uma ideia disso, a procura por home equity aumentou 47% em relação ao ano anterior aponta o jornal O Globo. Isso se da justamente pela mudança que trouxe confiança, abaixando a taxa de juros e trazendo assim um novo molde para o empréstimo mais acessível e barato do mercado.
Confia alguns dados do ano de 2020, contidos no site do Banco Central:
Cheque especial: 318,7%;
Rotativo do cartão de crédito: 300,3%;
Parcelamento do cartão de crédito: 175,2%;
Crédito pessoal: 119,5%;
Crédito consignado: 22,5%;
Empréstimo com garantia de veículo: 17,88%;
Empréstimo com garantia de imóvel: 11,88%.
Mas afinal, quem pode fazer o empréstimo com garantia de imóvel?
Refinanciamento imobiliário – Quem pode solicitar?
Conclusão
Apesar de ser um assunto “chato”, todo mundo que precisa de crédito ou financiar um imóvel, deveria saber sobre. Essa mudança foi mais do que positiva, ela foi extremamente necessária para você que precisa fazer uma dessas operações citadas acima.
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