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Credito com garantia de imóvel.

Home Equity – Tudo sobre as taxas dessa operação

Home equity é a operação de credito que trás as melhores taxas do mercado. Entenda qual taxa escolher dentro dessa operação.
Publicado em 03/02/2021
Leia em 5 minutos
Allan Almeida

Índice

Home Equity – Você sabe quais são as taxas dessa operação de credito imobiliário?

O Home Equity está se tornando cada vez a modalidade preferida de quem precisa de um valor de empréstimo alto, mas procura uma taxa de juros mais baixa do que as demais modalidades de crédito, e quer ter um prazo mais estendido para quitar, assim podendo ter parcelas que cabem no seu bolso.

Por ser um produto muito atrativo, você também precisa saber que ele não é igual ao empréstimo pessoal, no qual você consegue em poucas horas o valor em mãos por uma taxa de juros elevadas. Mas algumas taxas já são bem conhecidas, de quem costuma refinanciar o veículo, fazer empréstimo pessoal, consignado, cheque especial e cartão de crédito.

Eu sou Allan Almeida, gestor de Marketing da Best, e nesse artigo vou compartilhar com vocês quais são as taxas do home equity. Não é complicado e você precisa entender antes de contratar. Vamos lá?

Taxas de juros do home equity

Quando se toma um empréstimo, a instituição financeira, que pode ser Bancos ou Cooperativas de Crédito, regula o quão de remuneração querem sobre o valor cedido durante o tempo contratado. Ele seria o lucro que essas instituições tem sobre a operação, e que incidem sobre todas as linhas de crédito existentes, como cartão de crédito, cheque especial, empréstimos, financiamento e afins. A taxa pode ser pré-fixada ou pós-fixada, conforme o perfil de cada produto, ou até mesmo pelo perfil do cliente.

Taxas pré-fixadas do home equity

Estas taxas são bem simples de entender, desde o momento que você contrata o crédito, sabe exatamente o que vai pagar mensalmente, sem nenhuma variação de valor de prestação. Isso acontece porque ela não depende do momento econômico do país. Porem, se o seu credito tem um tempo menor do que 10 anos, mas vale optar pelas taxas pós-fixadas.

Taxas pós-fixadas do home equity

Essa taxa costuma ser mais barata do que as pré-fixadas, mas há correção monetária conforme a economia atual, isto é, será medido conforme a inflação. Essa incidência se dará por indexadores, dentre eles os mais usados nos casos de operação de home equity, o IGP-M e o IPC-A. Como falamos no texto anterior, caso sua pedida de credito no home equity seja menor a 10 anos, mas vale você escolher pelas taxas pós-fixadas.

Correção monetária da taxa do home equity

         O que é correção monetária?

Também chamada de atualização monetária, ela foi criada em 1994 devido ao alto índice de inflação na época, que fazia a moeda perder muito valor num curto espaço de tempo. A correção monetária foi considerada imprescindível para calcular e recalcular os preços, para que o produto ofertado não se desvalorizasse. Então a correção irá recalcular o valor da moeda conforme o índice vigente, podendo ser inflacionado ou deflacionado.

Tipos de indexadores do home equity

IGP-M

A sigla IGP-M quer dizer Índice de Geral de Preços do Mercado. A Fundação Getúlio Vargas é responsável por este indexador, onde é calculado mensalmente e publicado no final de cada mês de referência. O cálculo do índice começa no dia vinte do mês anterior e termina dia vinte do mês de referência, portanto, o resultado do mês de referência, não contará os últimos dez dias do mês, diferente do IGP-DI (Índice Geral de Preços de Disponibilidade Interna), porém também interfere diretamente no que calcula do dia primeiro ao dia trinta de cada mês. Ela é medida conforme a variação de preços como, por exemplo, remédios, materiais de construção, vestuários e afins.

IPC-A

A sigla IPC-A que significa Índice de Preços ao Consumidor Amplo, é normatizada pelo IBGE, ele é considerado o índice oficial de inflação ao consumidor final do país inteiro. O índice é calculado do dia primeiro ao último dia do mês, dependendo do mês pode ser trinta ou trinta e um. É medida a partir do valor a vista pago/cobrado dos fornecedores e consumidores em diversos produtos, como prestação de serviços, aluguéis, serviços públicos etc.

Taxas de operação do home equity

         O que são taxas de operação?

ITBI – Imposto de Transmissão de Bens Imóveis: é um imposto que se paga à Prefeitura, isto é, um imposto municipal, que é válido em todo o Brasil. A porcentagem varia conforme a cidade, mas variam entre 2 à 3% do valor de avaliação do imóvel.

Já no Registro de Imóveis é necessário para fazer constar na matrícula do imóvel que o imóvel agora é de propriedade do comprador, constituir que o banco “emprestou” o dinheiro, descrevendo que imóvel foi alienado e regularizando então a atual conjuntura. Ah e muito importante saber que sem o ITBI não é possível registrar o novo comprador na matrícula, geralmente esta despesa representa apenas 1% do valor do imóvel.

O IOF – Imposto sobre Operações Financeiras, ele incide para imóveis comerciais, imóveis adquiridos por Pessoa Jurídica ou no Refinanciamento de Imóvel, ele não é exclusivo apenas para estas operações, mas também para empréstimos pessoais, cheque especial, cartão de crédito, câmbio, seguros e afins, mas o financiamento residencial para Pessoa Física, é isenta desta cobrança. Esse imposto é incluso nas operações, visto a obrigatoriedade da própria instituição financeira repassar o valor ao Governo.

TAG ou EO tratam-se da estrutura da operação, no qual a instituição financeira cobrará referente aos serviços que podem incluir a análise de crédito, análise jurídica, emissão do contrato, e algumas incluem a avaliação do imóvel.

Seguros obrigatórios do home equity

Quais os seguros obrigatórios

MIP

A sigla MIP quer dizer Morte e Invalidez Permanente, e é incluída no financiamento para assegurar ao Banco, clientes e seus sucessores, a garantia de que o imóvel será devidamente quitado caso ocorra algum sinistro por morte ou invalidez permanente.

 Desta forma o Banco receberá o valor restante da dívida do empréstimo e o cliente e seus descendentes não se preocuparão se o imóvel será seu ou da instituição financeira.

O valor do seguro é calculado conforme a idade do proponente mais velho da operação e valor do empréstimo, então algumas instituições financeiras recalculam o valor conforme o cliente for ficando mais velho, aumentando gradativamente o valor e outros vão baixando conforme o saldo devedor do empréstimo do cliente.

DFI

A sigla DFI é Danos Físicos do Imóvel, por conseguinte, o imóvel também terá um seguro em caso de sinistro, que podem ser alagamentos, incêndios, desmoronamentos, sendo concedido o valor para recuperação conforme o dano para a recuperação do bem, isso garante para o Banco que o imóvel não perca o valor e ao cliente o conforto de contar com o seguro em caso de alguma emergência sobre o seu imóvel.

O valor do seguro é calculado um percentual de alíquota sobre o valor de mercado, pode-se usar como exemplo: um imóvel no valor de R$ 500.000,00 e a alíquota do seguro é de 0,00735%, logo o valor do seguro será de R$ 36,75 mensais. 

Porque os seguros são obrigatórios?

O intuito é nunca precisar utilizar o seguro DFI e MIP, são obrigatórios, pois são eles que vão assegurar a todos os envolvidos da operação, a garantia de que o bem será devidamente segurado em caso de sinistro, e que em caso de falecimento dos proponentes da operação, os familiares poderem continuar com o imóvel.

Quais instituições fazem este tipo de seguro

Muitas vezes o Banco que faz a operação de home equity, possui suas próprias seguradoras ou disponibilizam a escolha pelo próprio cliente, desde que a apólice cumpra os requisitos para casos de sinistro.

Cartórios de registro de imóveis

Como se trata de uma operação em que o imóvel será dado como garantia, a instituição financeira terá que averbar uma alienação na matrícula, também conhecida como certidão de inteiro teor do imóvel, para fazer constar que este bem não pode ser mais ofertado como garantia em qualquer outra operação, nem ser passado a nome de terceiros, antes da quitação total. Todavia, não é um empecilho para venda, desde que o vendedor faça a quitação, ou até mesmo o Banco que irá fazer o refinanciamento, pagar a dívida que ainda consta em aberto com o Banco que fez a operação de refinanciamento imobiliário.

O registro irá cobrar os emolumentos, que nada mais é do que as averbações a serem realizadas. O cálculo se dará em cima do valor do imóvel, o valor do empréstimo, os selos e a emissão de um novo documento de matrícula com a atual situação do imóvel. Há como consultar a tabela de emolumentos no próprio Cartório de Registro.

Conclusão

Independente do tipo de taxa escolhida, você deve sempre se atentar aos pequenos detalhes internos da negociação, que variam diante da instituição escolhida. Se o seu objetivo é quitar rapidamente a divida, deve se escolher por taxas pós-fixadas. Caso queira usar o tempo completo da operação de credito, escolha por taxas pré-fixadas. Quer entender na pratica como funciona o home equity? Clique no botão e use nosso simulador de credito.

Credito com garantia de imóvel.

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