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O momento econômico brasileiro representa uma situação preocupante para a maior parte da população. A inflação permanece em alta, enquanto o Banco Central eleva a taxa Selic na tentativa de conter essa inflação.
Na verdade, diversos países se encontram nessa mesma situação e também estão buscando soluções para superar a crise que a pandemia do Covid-19 acarretou e que se intensificou ainda mais por conta do conflito na Ucrânia.
Com a inflação alta, muitas pessoas acabam se endividando e muitos empreendedores precisam de recursos para enfrentar a crise. Como uma solução para problemas financeiros, os empréstimos são uma das principais alternativas, porém é preciso ter cuidado na hora de escolher a modalidade do crédito, pois muitas vezes os juros altos prejudicam ainda mais a situação.
Alta taxa de famílias endividadas
A Peic (Pesquisa de endividamento e inadimplência), mostrou que em abril desse ano a porcentagem de endividados chegou a 77,7%, maior nível desde janeiro de 2010. O dado mais importante dessa pesquisa é que entre as famílias endividadas, 88,8% têm dívidas com o cartão.
Já outra pesquisa realizada em abril mostrou que 69% das pessoas estão usando o cartão de crédito como principal forma de pagamento. Além disso, 82% dos entrevistados afirmaram que estão utilizando mais o cartão de crédito em 2022 do que no ano passado.
Por conta disso, o cartão de crédito segue sendo o vilão, já que é no parcelamento da fatura que muitas pessoas entram no rotativo do cartão. Desse modo, são cobrados juros sobre juros, transformando a dívida em uma bola de neve.
Empreendedores endividados
Muitas pequenas e médias empresas estão sofrendo com a crise. Com a situação cada vez mais complicada, muitos empreendedores buscaram empréstimos para conseguir manter seus negócios em atividade.
Uma pesquisa mostrou que o número de empresas que passaram a buscar empréstimo saltou de 30 para 50%.
Nesse cenário, empresários precisam estar atentos às taxas de juros e saber escolher o empréstimo adequado para o seu negócio. Caso já tenha feito um empréstimo, mas está pagando juros altíssimos, é hora de avaliar se não vale a pena fazer outro empréstimo para quitar o antigo e, assim, pagar taxas mais baixas.
As dívidas se acumularam, e agora?
Quando acontece um descontrole na vida financeira, é precisa parar e analisar tudo com muita cautela. O ideal é calcular os juros que estão sendo cobrados e buscar uma solução com juros mais baixos, trocando por uma dívida mais saudável.
Na tentativa de solucionar o problema, muitas pessoas recorrem ao empréstimo pessoal, porém é preciso se atentar às taxas de juros.
Como vimos na tabela, uma ótima opção é o Home Equity (crédito com garantia de imóvel), pois as taxas giram em torno de 15 a 18% ao ano com parcelas que cabem no seu bolso.
Mas o que é o Home Equity?
É o empréstimo com garantia de imóvel que oferece juros bem mais baixos com taxa pré-fixada.
Está regulamentado pela alienação fiduciária, que garante que o bem seja transferido ao credor até que a dívida seja quitada. Porém, o devedor pode continuar usufruindo do imóvel.
Por ter uma garantia no processo, é possível conseguir um empréstimo de valor mais alto com juros menores. Além disso, o prazo para pagamento é maior, podendo ser de até 240 parcelas.
O recurso pode ser destinado para qualquer fim, não é necessário usar o dinheiro para um único objetivo. Números mostram que o Home Equity é uma opção muito procurada por empreendedores, seja para obter capital de giro, quitar dívidas ou até mesmo investir no próprio negócio.
São aceitos facilmente casas, apartamentos e salas comerciais. Em alguns casos podem estar no nome de terceiros, o que torna o Home Equity acessível para quem não possui imóvel próprio.
Tem interesse no empréstimo com garantia de imóvel?