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A estimativa do do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, se manteve estável.
O ano de 2023 deve terminar com inflação de 5,9%, segundo a projeção. É o que mostra o Boletim Focus, do Banco Central (BC), nesta segunda-feira (6).
A previsão segue em estabilidade já que, na semana passada, o mercado tinha projetado o mesmo valor para o IPCA.
Com isso, houve estabilidade nas projeções, pela primeira vez, depois de 11 semanas consecutivas de alta.
O que contrariou a previsão de especialistas do mercado financeiro que esperavam alta da estimativa por conta da desoneração da gasolina.
O retorno do PIS e Cofins ao preço dos combustíveis foi anunciado pelo governo federal na semana passada. No entanto, a volta dos impostos vai acontecer de forma gradativa.
Para 2024, segundo o boletim, a projeção do IPCA é de 4,02%; para 2025, 3,80%; e para 2026, 3,77%.
O Brasil teve inflação acumulada de 5,79% em 2022. Acima do teto da meta estipulada pelo governo federal pelo segundo ano consecutivo.
PIB
Segundo o Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 0,85%, o que representa um aumento em relação à estimativa da semana anterior (0,84%).
Dólar
Os analistas consultados pelo BC mantiveram a projeção para o dólar em 2023, em R$ 5,25, valor que vem se mantendo nas últimas semanas. Para 2024, a estimativa é de R$ 5,30.
Taxa Selic
Em relação à Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, o mercado financeiro manteve a estimativa de 12,75% para este ano.
Para 2024, a projeção continua em 10% ao ano; já para 2025, segue em 9%.
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic foi mantida em 13,75% ao ano. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação.
Os dados são do Boletim Focus. O relatório, divulgado toda segunda, traz as estatísticas calculadas a partir das expectativas de mercado.