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O IPCA-15 de agosto será divulgado amanhã (24/08) e pode registrar uma queda de 0,75%, segundo especialistas.
O IPCA-15 é uma prévia da inflação do mês e sempre é divulgado antes do índice oficial (IPCA).
Desse modo, o IPCA-15 deverá ir de 11,39% para 9,57% em 12 meses, acumulando com maior intensidade todos os efeitos do ICMS sobre energia e combustíveis.
De acordo com economistas, a diminuição do ICMS em alguns setores não serão, contudo, os únicos responsáveis pela esperada queda do IPCA-15 a ser divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Temos também alguns preços livres, que devem ter uma desaceleração, são os casos das passagens aéreas e os itens de vestuário.
Porém, há uma dúvida em relação ao indicador: o preço dos alimentos. No entanto, acredita-se que um eventual aumento desse segmento não será tão drástico no comparativo com julho.
Sendo assim, o número final dessa cesta ficará por conta dos alimentos. Já que não se sabe se virão acima de 1% ou um pouco abaixo de 1%.
Caso venham abaixo de 1%, como os números da FGV [Fundação Getulio Vargas] mostram, poderemos ter o IPCA-15 inferior a 0,8, o que será bom para o consumidor.
Como é calculado o IPCA-15?
O período de coleta de preços, que acontece em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionárias de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio), vai do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês atual.
São considerados nove grupos de produtos e serviços:
- alimentação e bebidas;
- artigos de residência;
- comunicação;
- despesas pessoais;
- educação;
- habitação;
- saúde e cuidados pessoais;
- transportes e vestuário.
Eles são subdivididos em outros itens. Ao todo, são consideradas as variações de preços de 465 subitens.