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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (2) que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, cresceu 2,9% em 2022.
Em valores correntes, o PIB fechou o ano em R$ 9,9 trilhões. Segundo o IBGE, impulsionado, principalmente, pelo setor de serviços.
Além de estímulos fiscais e o chamado “efeito reabertura” de bares, restaurantes e outros serviços que tiveram de ficar parcialmente parados por conta da covid-19.
O primeiro semestre de 2022 foi o período de maior ritmo da economia, enquanto no segundo houve uma desaceleração.
Além do setor de serviços, que registrou crescimento de 4,2%, outras áreas também se destacaram. As exportações, por exemplo, tiveram um aumento de 5,5%.
A indústria cresceu apenas 1,6%, enquanto a agropecuária caiu 1,7%. O consumo das famílias cresceu 4,3%, enquanto o consumo do governo aumentou 1,5%.
Já os investimentos avançaram 0,9%. E as importações tiveram um aumento modesto de 0,8%.
O destaque
Para o IBGE, o setor de serviços foi o destaque pleno por conta da oferta, com alta de 4,2% no ano. Em valores, isso significa R$ 5,8 trilhões.
Todas as atividades de serviços tiveram crescimento em 2022, sendo que cerca de 80% do crescimento de consumo pode ser explicado pelo consumo de serviços, especialmente de alojamento e alimentação.
A indústria teve resultados mistos, com destaque positivo para o setor de eletricidade e gás, água, esgoto, gestão de resíduos, que subiu 10,1% no ano.
Atrás da indústria está o setor de construção, que teve alta de 6,9%. As indústrias de transformação e extrativas tiveram perdas por conta de quedas produtivas.
Já a agropecuária teve uma queda de 1,7% devido à redução da produção da agricultura. A pecuária e a pesca tiveram crescimento, mas não conseguiram reverter o resultado negativo.