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Startups

Startups – o que é, como funciona, modelos e muito mais

As startups estão cada vez mais em alta. É possível encontrar diversos modelos que pertencem aos mais variados setores
Publicado em 22/07/2022
Leia em 13 minutos
Allan Almeida

Índice

Startups possuem uma proposta de negócio inovadora e com um grande potencial de crescimento. Elas podem atuar em qualquer tipo de mercado e, geralmente, utilizam a tecnologia como base para suas operações.

O termo startup surgiu no famoso Vale do Silício, uma região da Califórnia especializada em alta tecnologia e inovação.

Quais são as características de uma startup?

Startups se caracterizam principalmente por 3 fatores essenciais: inovação, escalabilidade e flexibilidade. Confira a seguir cada um deles:

Inovação

A inovação é a capacidade de propor soluções criativas, únicas e fora do comum para determinado problema. Toda startup precisa enxergar o mundo de um jeito diferente e oferecer produtos que revolucionam ou que até mesmo criem novos mercados.

Escalabilidade

Um negócio escalável é aquele que consegue crescer sem aumentar seus custos proporcionalmente. Ou seja, é a capacidade da empresa de ampliar seu faturamento em um ritmo muito maior do que as despesas, como custos com funcionários, matérias-primas, aluguéis, produção, entre outros.

Flexibilidade

Ser flexível significa ter capacidade de se adaptar com agilidade, tanto internamente quanto externamente. Toda startup precisa organizar seus processos de forma dinâmica, tomando decisões com rapidez, testando possibilidades, se adequando à demanda do mercado e melhorando constantemente sua forma de trabalho.

Diferença empresa tradicional e startup

Enquanto uma empresa tradicional foca na rentabilidade e na estabilidade, com olhar a longo prazo, as startups estão mais preocupadas nas receitas para o financiamento e o potencial de crescimento a curto ou médio prazo.

Ser escalável é muito importante para uma startup, porque isso possivelmente a tornará capaz de crescer de forma acelerada, além de justificar o investimento nela. Já uma empresa tradicional tende a acumular lucros organicamente e de maneira relativamente mais estável ao longo de tempo.

Uma startup foca mais em oportunidades, para atender rapidamente a uma demanda do mercado. Já as empresas tradicionais se concentram mais na sobrevivência do negócio, fluxo de operação estruturado e planejamento a longo prazo.

Startups normalmente começam a operar com equipes bem menores que empresas comuns. Surgem com cinco a dez pessoas, incluindo os fundadores e sócios.

Modelos de Startups

Os segmentos em que essas tecnologias podem ser manifestadas no mundo das startups são:

Fintech

Voltadas ao setor financeiro, as fintechs, sem dúvida, estabeleceram uma tendência. Apoiadas pela tecnologia, estabeleceram inovações para diversos serviços financeiros, como empréstimo, financiamento, pagamentos, gestão, entre outros.

As plataformas digitais revolucionaram um setor que atendia de maneira burocrática e demorada, e os serviços digitais impactaram o cenário financeiro tradicional, automatizando processos, acelerando transações e investindo em customer experience.

Edtech 

As edtechs são focadas em educação, aplicando tecnologias que facilitam a aprendizagem e aprimoram os sistemas educacionais.

A tecnologia utilizada é diversa, mas geralmente funciona através de plataformas online que, geralmente, “gamificam” o aprendizado, aumentando sua eficácia, uma vez que essa abordagem é caracterizada, sobretudo, por facilitar a interação pedagógica, proporcionando maior assimilação do aprendizado.

Healthtech ou Medtech

As healthtechs fazem parte do segmento de startups que mais cresce no país. Durante a pandemia houve um aumento de 118% se comparado a 2018 e 2020, segundo dados citados pela Forbes.

Trazendo soluções inovadoras, como marketplaces de saúde, devices médicos, gestão do paciente, prontuário médico e mais, inovaram em um setor tradicional e imerso em instrumentais muitas vezes contra-produtivos. 

Foodtech

Um dos segmentos mais populares de startups, as foodtechs desenvolvem soluções para o setor alimentício. Suas soluções são tão influentes atualmente, que fica difícil imaginar o cotidiano sem a atuação dessas empresas. 

De acordo com o PitchBook, o segmento deve movimentar até R$ 980 bilhões globalmente em 2022, e foca, resumidamente, em soluções tecnológicas voltadas à relação do consumidor com a comida, interferindo diretamente na cadeia produtiva, de distribuição, e até na maneira como nos alimentamos.

Proptech

Os negócios imobiliários também estão sendo reformulados pela tecnologia. As proptechs são startups imobiliárias  que estão reformulando a negociação de imóveis utilizando big data, realidade aumentada, blockchain e outras tecnologias, facilitando as operações entre os envolvidos.

Entre clientes, corretores e compradores, as soluções são diversas, mas com um objetivo em comum: diminuem a burocracia, adicionam camadas de praticidade e agilidade, além de gerar mais confiança.

Lawtech ou Legaltech

O setor jurídico também está sendo impactado pela atuação inovadora das startups. Produtos e serviços que facilitam o dia a dia, como softwares de gestão para advogados ou acordos judiciais baseados em dados, já estão transformando o segmento.

Essas soluções existem e são viabilizadas pelas lawtechs ou legaltechs, que promovem soluções apoiadas pela tecnologia para o setor jurídico.

HRtech ou RHtech

As transformações tecnológicas trouxe mudanças significativas para a área de recursos humanos, e a tendência é que fique cada vez mais tecnológica e apoiada em dados. 

As RHtechs são startups que atuam com recursos humanos, utilizando soluções tecnológicas e inovação voltadas à gestão de pessoas. Essas soluções consistem em softwares de gerenciamento de processos e plataformas que facilitam o processo de recrutamento e seleção, por exemplo.

Energytech

As energytechs, como o nome sugere, são voltadas para o setor de energia, e visam promover soluções energéticas baseadas em sua maioria, em energias renováveis.

Além de energia renovável, as startups desse segmento focam em gestão energética, eficiência energética, aproveitamento de energia e mais. 

Agrotech ou Agtech

Por muito tempo o agronegócio ficou distante das transformações tecnológicas, sobretudo, o campo. As agrotechs tentam mudar essa realidade, usando tecnologia para auxiliar processos voltados para esse setor. 

As soluções são voltadas para a agricultura, pecuária e agronegócio de maneira geral, e tem revolucionado o mercado, otimizando processos essenciais, como o cultivo por exemplo. Com a chamada agricultura de precisão, é possível coletar e analisar dados que determinam as melhores condições para cultivar em determinada época.

Construtech

Com uma cadeia ampla e com um fluxo de etapas intenso, o setor de construção civil precisa de soluções que organizem e otimizem o processo, diminuindo erros e custos. 

Nessa perspectiva, surgem as construtechs, com soluções que visam atender desde o canteiro de obras até a parte administrativa do setor, voltadas para orçamento, gestão, processos e outros. Os produtos e serviços facilitam o acompanhamento de uma obra, por exemplo, ajudando na produtividade, fortalecendo a eficiência e ajudando a evitar erros. 

Insurtech

O setor de seguros é caracterizado por processos burocráticos e demorados. Nesse contexto, as Insurtechs atuam promovendo soluções mais otimizadas e personalizadas, agregando valor e facilitando procedimentos.

Tanto seguradoras, como corretoras e segurados são impactados, já que essas startups atuam no ambiente digital, otimizando processos, principalmente no momento de fazer uma cotação, por exemplo, promovendo  um relacionamento mais ágil e personalizável com o cliente.

Sporttech

As Sporttechs são startups que atuam no mundo dos esportes, criando diversas soluções levando em consideração tanto o atleta quanto o setor esportivo em si. Em comparação a outros segmentos, sua presença ainda está em desenvolvimento.

Entre suas principais atuações podemos citar aplicativos e softwares para acompanhamento de metas para os esportistas, conexões entre clubes e congregações, plataformas de marketplaces e mais.

Govtech

O setor público é conhecido pelos processo e procedimentos complicados. Contudo, essa abordagem está cada vez mais perto de ficar antiquada, uma vez que a transformação digital está alcançando também o setor público.

Frente a esses grandes desafios, as Govtechs visam trazer perspectivas tecnológicas para a gestão pública, desenvolvendo softwares que introduzem sistemas que auxiliam na otimização de procedimentos e serviços, por exemplo, aumentando a eficiência, reduzindo prazos e contribuindo para a transparência, que é imprescindível sobretudo nos órgãos públicos.

Retailtech

Para quem acompanha o varejo, sabe que o setor enfrenta inúmeros desafios recorrentes em vários negócios, como fornecedores, mercado incerto e mais. Contudo, um dos maiores desafios envolvem tecnologia. Acostumadas ao ambiente físico, se atualizar pode ser difícil. 

Nesse contexto, as retailtechs  estão transformando o setor digitalmente e isso não se reduz somente a e-commerces. As startups deste segmento propõem diversas soluções para logística, pagamentos, ambientes virtuais e outros.

Adtech ou Mertech

O mercado de anúncios no ambiente digital vive um de seus melhores momentos. O Google, um dos maiores nomes quando o assunto é anúncio, possui, nessa frente, seu maior faturamento. 

Utilizando dados comportamentais e características dos usuários através de cookies, as Adtechs são startups focadas no gerenciamento de campanhas digitais com uma segmentação geral, já que o foco é chamar a atenção de um público menos definido.

Já as Martechs possuem um leque de atuação maior, como SEO e email marketing, por exemplo, utilizando tecnologias como web analytics e CRM e com um interesse maior em segmentar, definindo um público mais específico. 

Cleantech

As Cleantechs são startups que atuam focadas em sustentabilidade, apoiadas pelo uso de tecnologia em diferentes setores. Entre eles estão: armazenamento de energia, transporte, agricultura, ar e meio ambiente, entre outros. Ao todo, atuam em 8 categorias com diferentes soluções para diminuir o impacto negativo. 

Utilizando tecnologias como machine learning e inteligência artificial, desenvolvem iniciativas para um futuro mais sustentável.  

Nanotech

A nanotecnologia utiliza o conhecimento da matéria em nanoescala, em escala atômica e molecular, para construir estruturas e novos materiais a partir de átomos. 

As Nanotechs atuam em diversos setores, desenvolvendo novos materiais e componentes que visam modernizar setores industriais e tecnológicos. As soluções incluem finas películas para televisores, óculos, computadores e câmeras, por exemplo.

Uma outra abordagem, são as nanopartículas que ajudam a catalisar reações químicas provenientes da indústria, reduzindo os custos e a quantidade de poluentes advindos do refinamento do petróleo e da indústria automotiva, por exemplo.

Funtech

Segundo uma pesquisa global da PwC, o mercado de entretenimento e mídia deve crescer 4,7% até 2025, chegando a movimentar US$38 bilhões. É nesse cenário promissor que as funtechs atuam, isso é, startups voltadas para o setor do entretenimento. 

Apoiadas por tecnologias que incrementam a experiência do cliente, a chamada customer experience (CX), além de UX e o big data, por exemplo, desenvolvem serviços voltados para o streaming, jogos, venda de ingressos para eventos, etc.

Fashiontech

A indústria da moda está tentando se reinventar e para tal, a interseção entre tecnologia e moda é fundamental. Conhecida por sua atuação massiva e em larga escala, ferramentas tecnológicas já são velhas conhecidas. 

Contudo, a abordagem tecnológica das startups consideradas Fashiontechs, desenvolvem soluções ainda visando aumentar a agilidade dos processos, mas principalmente, em construir um setor mais sustentável, como o desenvolvimento de tecidos tecnológicos e cadeias mais sustentáveis. 

Biotech

A biotecnologia desenvolve soluções a partir de uma base biológica, isto é, de organismos vivos, baseados em processos biomoleculares e celulares.

Sendo assim, as Biotechs desenvolvem ou melhoram produtos e serviços, em diferentes áreas de atuação, como agricultura, indústria, medicina, tratamento do solo e outros, estabelecendo novos paradigmas. 

Para tornar esse segmento um pouco mais palpável, podemos exemplificar a atuação das biotechs na agricultura: com o uso dessa tecnologia, é possível introduzir o melhoramento genético de plantas e produzir insumos como fertilizantes.

Indtech

Popularmente conhecidas como “fábricas inteligentes”, as Indtechs desenvolvem soluções digitais que contribuem para o desenvolvimento da indústria, como energia, mineração, construção, etc.

Utilizando tecnologia,  transforma fábricas tradicionais nas chamadas fábricas inteligentes, instaurando processos mais eficientes e automatizando fluxos da linha de produção.

Os armazéns da Amazon, por exemplo, utilizam robôs autônomos, para localizar e transportar mercadorias dentro dos centros de distribuição, estabelecendo uma logística mais eficiente. E vale destacar, que trabalham alinhados com os colaboradores, que finalizam os pacotes. Essa ação otimiza a eficiência em 20%.

Regtech

As “soluções reguladoras” visam facilitar o cumprimento de diversas exigências consideradas obrigatórias, ou seja, normas e leis que legitimam determinadas atividades. Só no Brasil, existem 8 órgãos que são responsáveis pela regularização de fintechs, o que equivale a uma grande oportunidade de atuação.

Nesse sentido, as Regtechs desenvolvem tecnologias com o objetivo de otimizar esses processos regulatórios, como gerenciamento de riscos e dados, por exemplo. Atuando com velocidade, agilidade e automação para facilitar processos e reunir informações relevantes para relatórios, integra e analisa esses dados de maneira fácil e potencializando a eficiência.

Crescimento das Startups

O ano de 2021 foi memorável para o universo das startups e confirmou que o capital está aí para apoiar projetos com elevado potencial de crescimento, que possam rapidamente transformar-se em unicórnios.

Em 2021 foi um ano histórico para o setor, com aumento de 200% no volume aportado nas startups brasileiras. Outro ponto é que o valor médio dos investimentos aumentou, partindo de US$ 5,5 milhões em 2020 para US$ 13,7 milhões em 2021.

O que contribuiu para esse cenário positivo foi o investimento em rodadas de maior valor e favorecendo o crescimento das investidas de modo encadeado.

Sendo assim, gestoras dos Estados Unidos, Alemanha e Japão são as que mais fazem investimentos no Brasil, principalmente em grandes operações. Com isso, as captações acima de 50 milhões de dólares tiveram 90% de participação de gestoras internacionais. Relatórios apontam que nos últimos 5 anos, dois terços do capital investido vieram do exterior.

Investimentos

Quer entender melhor como funcionam os investimentos para startups? Acompanhe a seguir algumas opções:

1. Aceleradoras

Uma aceleradora pode ser uma boa opção para uma startup em seu estágio inicial, já que esse tipo de organização oferece muito mais do que o simples apoio financeiro.

É importante saber que a aceleradora exige participação no capital da empresa (em alguns casos, o percentual pode chegar a 20%).

Aceleradores são marcas que concentram os seus investimentos em empresas que permitem um crescimento ágil por meio da escalabilidade das atividades e da conquista de fatias de mercado.

Além da injeção de capital, essas organizações oferecem:

  • auxílio na captação de clientes;
  • auxílio na modelagem de negócio;
  • mentoria;
  • proximidade com outras instituições para parcerias-chave;
  • rede de contatos para desenvolvimento e expansão.

2. Investidor-anjo

Um investidor-anjo é uma pessoa física que injeta capital próprio em uma empresa cuidadosamente selecionada, em troca de retorno sobre o lucro do valor aplicado.

Para conquistar um investidor-anjo, é preciso ter um plano de negócio bem-estruturado, com projeção de despesa e lucro, além de um bom pitch de apresentação.

Normalmente, eles se reúnem em grupos de pessoas bem-sucedidas para procurar startups atuantes em seus respectivos segmentos de negócio. Em média, os valores injetados variam entre R$ 50 mil e R$ 700 mil.

Hoje, esse é um dos tipos mais populares e procurados. Para atrair um anjo para o seu negócio, é preciso providenciar:

  • um pitch de apresentação da startup;
  • um pitch de vendas (caso seja solicitado);
  • um plano de negócio;
  • uma projeção financeira que englobe aplicações, investimentos, ganhos, gastos e captação de clientes;
  • a procura por investidores compatíveis com a sua área de negócio.

As startups inovadoras que faturam menos de R$ 1 milhão ao ano e apresentam um potencial mercadológico têm grandes chances de serem escolhidas por investidores-anjo.

3. Investimento semente (Seed) 

Gera fundos que apoiam o trabalho inicial de pesquisa como descobrir o que o produto será e quem serão os usuários ou consumidores. Esse dinheiro também ajuda a montar uma equipe mais profissional, já que até essa fase muitos empreendedores estão trabalhando sozinhos ou com pouquíssimos colaboradores. O aporte de capital varia entre R$ 700 mil a R$ 2 milhões.

Series A: nessa fase a base de usuários é otimizada e cria-se novas ofertas de produtos e serviços, dimensionando o produto em diferentes mercados. Desse modo, a startup deve ter um plano de negócios que gere lucro a longo prazo. São investidos de R$ 2 milhões a R$ 20 milhões.

Series B: nessa etapa, investidores se propõem a contribuir para escalar o negócio, expandindo o alcance de mercado da startup, além do aprimoramento de processos, novas contratações e até mesmo adquirindo outras empresas. O investimento pode chegar às dezenas de milhões.

Series C: o objetivo do investimento é acelerar a empresa em todos os aspectos, lançando-a no mercado internacional e/ou adquirindo novas companhias. Empresas maduras e de alto potencial são o foco principal dos investidores nessa fase, já que eles têm a intenção de receber mais que o dobro da quantia de volta.

4. Venture Capital

Para arrecadar fundos de Venture Capital, o negócio deve ter uma solução já montada e rodando, com uma boa cartela de clientes a fim de comprovar que é uma startup escalável em termos de investimentos financeiros e de mercado.

A injeção de capital ocorre de diversas formas, como por meio de direitos de participação ou de aquisição de ações.

Porém, vale dizer que é mais do que um simples financiamento, pois o investidor, de fato, passará a ser o proprietário de uma parcela do empreendimento e compartilhará a gestão com o dono.

Cada vez mais empreendedores brasileiros estão se beneficiando com os fundos de capital. Alguns desses fundos não têm origem brasileira, mas concentram seus recursos em startups do nosso país. Entre as principais estão Kaszek Ventures, Valor Capital Group, Redpoint Eventures, Astella e Monashees.

Investidores procuram por líderes que saibam trabalhar em períodos turbulentos e que entreguem valor a todos os envolvidos. Por isso, é necessário estar bem preparado e saber muito bem o que quer para o futuro.

5. Private Equity

Essa opção implica em abrir mão de parte da empresa e permitir que os investidores envolvidos participem ativamente do plano de gestão para maximizar o resultado. Em contrapartida, o valor envolvido pode chegar a mais de R$ 30 milhões.

Embora a concessão de aporte dependa muito mais do potencial de crescimento e do planejamento estratégico, existem alguns critérios que todo empresário deve observar ao procurar investimentos para startups:

  • certifique-se de que seu produto tem valor de mercado e potencial de faturamento;
  • mantenha um bom relacionamento com o investidor;
  • preze a transparência para gerar credibilidade;
  • aceite a cobrança como parte natural do processo;
  • atualize o investidor sobre todo avanço e dificuldade em cada etapa;
  • cerque-se de uma equipe competente;
  • entenda a fundo seus direitos e deveres antes de fechar uma parceria ou assinar um contrato.

Além disso, é fundamental analisar os prós e contras de cada opção de investimentos para startups antes de escolher a mais adequada à sua realidade e ao objetivo de curto, médio e longo prazo do negócio.

Não existe uma regra única ou apenas um caminho, pois cada empresa tem sua particularidade. Uma injeção de capital que deu certo no estágio inicial da marca não é necessariamente a melhor opção na fase de crescimento ou escala.

Startup Unicórnio

A startup unicórnio é um termo criado para se referir a um tipo específico de corporações jovens, com modelos repetíveis e escaláveis, avaliadas em mais de US$ 1 bilhão.

No mundo de hoje, os unicórnios representam mais do que um número bilionário. Eles representam uma filosofia, um espírito e um processo de construção focado na inovação. Uma ferramenta que agora faz parte do nosso dia a dia de uma forma muito mais acentuada.

A todo instante temos contatos novos com diferentes formas de trabalhar, processos, tecnologias. Uma realidade que funcionava há seis ou oito meses, já mudou.

Ao gerar soluções inovadoras, a startup unicórnio ganha clientes das empresas incumbentes, antes acostumados com serviços e produtos ultrapassados.

O crescimento dos unicórnios (startups avaliadas em mais de US$1 bilhão) no Brasil mostra que a indústria de Venture Capital está se tornando global e descentralizada. Há alguns anos, os investimentos se concentravam somente em locais como Vale do Silício, Londres, Nova York e Tel Aviv.

Qual área recebe mais investimento?

Em 2021, o mercado de Venture Capital brasileiro registrou um volume recorde de investimento, cerca de R$ 9,4 bilhões. A maior parte desse aporte foi para fintechs que são startups voltadas para o mercado financeiro.

Em 2022, há uma desaceleração nos investimentos em startups brasileiras. No primeiro trimestre foram investidos US$ 2,04 bilhões em 167 rodadas de negociação. Já no mês de abril, as startups brasileiras captaram US$ 436,8 milhões em 50 rodadas de investimentos.

Para se manterem em crescimento, as startups precisarão ser lucrativas em um menor espaço de tempo, encontrando caminhos para serem rapidamente rentáveis e geradoras de caixa. Para isso, precisam ajustar muito bem suas operações para que não fiquem dependendo das rodadas de financiamento, visto que terá menos capital no mercado.

Portanto, o papel do empreendedor será de extrema importância para enfrentar possíveis dificuldades.

Contudo, muitos investidores continuarão apostando na América Latina e, principalmente, no Brasil. Lembrando que o Brasil é líder na América Latina, levando 55,9% dos investimentos destinados à região.

Fintechs

Como dito anteriormente, uma fintech oferece serviços financeiros de maneira mais simples unidos à tecnologia. O objetivo é encontrar soluções rápidas e tornar acessível até serviços que eram inatingíveis para grande parte da população.

Para você entender na prática, antigamente era necessário ir até o banco para pagar uma conta, transferir dinheiro, pedir empréstimo, entre outros serviços. Tudo muito burocrático e desgastante. Hoje em dia temos a praticidade e comodidade, tudo muito simples com metodologias, ferramentas e processos que facilitam o acesso aos serviços financeiros.

É claro que a revolução tecnológica é a maior aliada desse mercado, já que muitas transformações foram ocorrendo devido ao seu avanço, possibilitando soluções mais customizadas que podem ser disseminadas em larga escala.

Assim como nos últimos anos, as fintechs estão liderando os investimentos nos primeiros cinco meses de 2022. As startups de serviços financeiros somam R$ 6 bilhões em aportes, o que corresponde a uma fatia de 51,3% do total investido.

Todas fintechs trabalham de maneira totalmente digital, atendendo pessoas de todo o Brasil e até mesmo brasileiros que estão morando no exterior, como é o caso da SejaBest.

SejaBest

Sabemos o quanto a educação financeira é escassa no Brasil, porém é extremamente necessária. Pensando nisso, o CEO da SejaBest, Gaspar Motta, dedica um tempo da sua semana gravando vídeos que trazem esclarecimentos e tiram as dúvidas de muita gente.

O canal da SejaBest no Youtube vem crescendo a cada dia e isso mostra quanto o brasileiro está mais interessado a aprender sobre o setor financeiro. Motta dá várias dicas do mercado de crédito imobiliário, ramo em que atua há mais de 8 anos. “Passo todo conhecimento que acumulei nesse tempo, pois quero contribuir cada vez mais nesse setor”, concluiu.

Além da educação financeira, a SejaBest se destaca também no atendimento ao cliente. Nas redes sociais é possível ver o quanto os clientes ficam satisfeitos com a dedicação do time de especialistas.

O grande segredo está em manter o cliente no centro de todas as decisões. Sendo assim, o atendimento vai muito além do básico. “Nosso time está de fato comprometido em solucionar os problemas dos clientes da melhor maneira possível”, afirmou.

Comparada a um banco tradicional, a SejaBest possui muitos outros pontos positivos. Confira a tabela a seguir:

Diferenciais SejaBest
Diferenciais SejaBest

Diferenciais

A SejaBest foca em oferecer a melhor experiência ao cliente, por isso o atendimento é sempre o maior diferencial. Essa assessoria personalizada ajuda a encontrar o melhor negócio.

Por conta das diversas parcerias, a SejaBest consegue as melhores taxas do mercado. Além disso, oferece praticidade e rapidez no processo.

Tanto na operação de financiamento imobiliário como no empréstimo com garantia de imóvel, os consultores especializados estão disponíveis a todo momento para tirar qualquer dúvida, todos os dias da semana.

Os bancos tradicionais não oferecem a mesma comodidade e nem dão o mesmo suporte, por isso vale muito a pena contar com a SejaBest na hora de solicitar crédito imobiliário.

O melhor é fazer uma simulação para que um de nossos consultores entre em contato com você!

Para mais informações sobre o empréstimo com garantia de imóvel, assista o vídeo a seguir:

Para saber mais a respeito do financiamento imobiliário, veja o vídeo a seguir:

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